Razões justificativas na abordagem aos conteúdos das diferentes disciplinas | O Plano Nacional da Artes (PNA), criado pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério da Educação tem como Missão promover a transformação social, mobilizando o poder educativo das artes e dos patrimónios na vida dos cidadãos: para todos e com cada um. O eixo C - Educação e acesso - visa a implementação do programa “Indisciplinar a Escola”, recorrendo ao poder educativo das artes e dos patrimónios, na escola e na comunidade local, assumindo-se a escola como um polo cultural e toda a comunidade como território educativo. Num contexto de democracia cultural, considera-se a produção como um recurso pedagógico, criativo e transdisciplinar na abordagem aos conteúdos das várias disciplinas, com uma clara intencionalidade educativa, em conformidade com os objetivos estratégicos definidos nos documentos orientadores dos AE/ENA. Nas escolas da rede PNA, o desenvolvimento dos Projetos Culturais de Escola (PCE) exige que o espaço seja, todo ele, território educativo e a programação em colaboração seja uma constante. Pretende-se que as comunidades educativas colaborem articuladamente, no seu seio, mas também em estreita colaboração com as organizações culturais locais. A reflexão em torno de conceitos como espaço de aprendizagem, colaboração, programação e programação em colaboração, afigura-se como determinante para a conceção, planeamento e execução do PCE e do seu efeito transformador da comunidade educativa. Assim, identificar os fatores que condicionam o trabalho colaborativo e as oportunidades de programação em colaboração, em ambiente de questionamento, abertura, inovação e descoberta, facilita o aprender em conjunto e o contacto com metodologias ativas que mobilizam diversas linguagens e manifestações artísticas e o desenvolvimento de inteligências múltiplas. |
Duração | 03:00h | |
Calendário/horário | Dia 17 de Novembro de 2023 – Entre as 14:30/17:30 |
Objetivos | I. Refletir sobre as oportunidades criadas pelos PCE’s no que diz respeito à presença das artes e dos patrimónios na escola, de forma diversificada; II. Considerar a produção como um recurso pedagógico, criativo e transversal na abordagem aos conteúdos das várias disciplinas; III. Apresentar o PCE como uma metodologia de trabalho de projeto que visa a conceção de uma programação em colaboração cultural e artística, participativa, transdisciplinar, integradora e sustentável; IV. Identificar o trabalho colaborativo e a programação em colaboração enquanto oportunidade de aprendizagem continua para todos e de construção de uma cultura de questionamento, inovação e descoberta, pelo aprender em conjunto; V. Reconhecer o efeito transdisciplinar/indisciplinar das artes e dos patrimónios na gestão curricular; VI. Valorizar a fruição e a produção como forma de proporcionar aprendizagem e o desenvolvimento de competências no âmbito do PASEO; VII. Identificar etapas na conceção e planeamento de um projeto colaborativo. | |
CONTEÚDOS
Boas Vindas e acolhimento | Apresentação e Objetivos do Workshop O que nos une e nos separa… |
Colaborar | O que é colaborar? |
Programar | O que é programar? |
Colaborar e programar na escola - PCE | Para colaborar e programar: É importante; Tem que existir; É urgente; Temos de mudar. |
Projetos colaborativos | Como agir em colaboração? |
Formulação do desejo | Como planear um projeto colaborativo Primeira etapa – O quê?… |
Programação em colaboração – PCE Debate Final | Apresentação e reflexão em torno das etapas de construção de um PCE: Porquê? Para quê? Com quem? Para quem? Onde? Com o quê? Que recursos? Quando? |
Duração | 3 horas. |
Dias de Duração | 1 |
Modalidade: | Ação de Curta Duração |
Formação | Geral |
Acreditação |